domingo, 24 de setembro de 2017

Receitas de memória

Neste dia fomos orientados a levar uma receita que representava algo importante pra nós. E depois devíamos escolher tarefas ditadas pela professora. Ela colou essas tarefas na parede da sala, eu escolhi com meu grupo a tarefa de desenhar uma sombra do jeito que a vimos e também a tarefa de tirar uma foto usando o jogo de luz e sombras (usamos uma câmera de celular, uma fita vermelha e contamos com o auxílio da luz do sol e a sombra das arvores). Logo depois tivemos que fazer uma tarefa "obrigatória" pra todos, inclusive a professora fez, que foi enfeitar a receita com alguns dos materiais que ela tinha levado (cola gliter, lápis de ceira, fitas, tintas etc.). Depois a professora passou uma tarefa pra próxima aula relacionada ao que fizemos em sala neste dia.
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Nesta aula trouxemos a receita da ultima aula já pronta, tivemos também um trabalho final que foi dividido em grupos de três ou quatro pessoas. O trabalho foi de acordo com alguma aula que tivemos. O meu e do meu grupo foi sobre os movimentos, pegamos inspiração do dia da folha (post da folha). Teve outros trabalhos todos relacionados a aulas anteriores. Depois de todas as apresentações fomos para o refeitório comer as receitas que levamos.
O que mais aprendi com esse componente de experiência do sensível foi que não devemos ter vergonha do que somos, que o trabalho e grupo é fundamental pra mostrar que o mundo não é apena de um individuo mas de vários ao mesmo tempo. Aprendi a observar mais as coisas, os pequenos detalhes que nos fazem sorrir. A aceitar mais o mundo que eu criei pra mim. A aceitar mais as pessoas como elas são. Dentre outras coisas tanto técnicas quanto sentimentais. Porem o mais importante de tudo isso tenho certeza que ainda não aprendi, mas vou aprender daqui a alguns anos quando me lembrar deste componente.

Então doravante.



Mostra artístico-cultural de Matemática e Espaço 2017.2

Depois de todas as aulas de matemática terminar tivemos que mostrar  ao professores que aprendemos algum coisa com o componente. Por isso essa mostra artístico-cultural que acontece todos os anos na UFSB. com todos os alunos de todos os cunis e da sede.
Pra quem quiser ver não dá mais tempo esse ano, mas o ano que vem vai ter de novo. Foi lindo as pessoas são muito criativas e inteligentes.
Abaixo algumas fotos da Mostra.







Enfim este foi oficialmente o final pra mim do componente de matemática e espaço.

Fotos tiradas pela minha colega de sala Denise 

Fractais


São figuras geométricas que tem como principal característica a autossimilaridade, que contem dentro de si figuras menores  se si mesmo e assim sucessivamente, ou seja, copia dentro de copia.Em aula vimos o famosos triangulo de Sierpinski, que é  um exemplo de fractal. Construímos um fractal inspirado neste triangulo.



Imagem relacionada

Aprendi na aula que os fractais podem ser construídos de maneiras diversas e são de rara beleza, inclusive a natureza produz lindos fractais também.
Alguns fractais 





Brócolis

Repolho roxo


 Aprendemos um pouco também sobre a Geometria das transformações e suas operações principais que dão movimento as figuras/ peças que contribui para a formações de fractais. Que é a TRANSLAÇÃO, REFLEXÃO, ROTAÇÃO e DILAÇÃO.

Referencia fotos: https://www.viastral.com.br/materia/os-fractais-e-a-astrologia/
http://www.zupi.com.br/flores-fractais-de-silvia-cordedda/

Veja aqui fractais de imensa beleza de uma artista chamada Silvia Cordedda : Silvia Cordedda


A pedra que fala


Na aula sobre ouvir usamos como o título já diz a pedra que fala. Nada mais é que uma simples pedra passada de mão em mão na roda sendo que quem estivesse com a pedra podia falar e que estivesse sem a pedra tinha que ouvir e não dá nenhuma opinião sobre o assunto. O tema principal da conversa era sobre o que você achou do componente de experiência do sensível.
É muito difícil você escutar o outro sem dizer nada. Gostei muito deste exercício na minha vez é claro falei muito bem do componente até porque sou suspeita em falar eu estudo arte, amo a arte nas suas diferentes formas e esse componente é muito sensível pra um artista e apreciadora da arte como eu. Aguardando por mais componentes assim.


Minha Água

Nesta aula tivemos que escolher um lugar que gostávamos demais( que tivesse água ex: praia, lago, rio.) e procura-lo no mapa. Escolhi Mamoã um cidade praiana onde passei a um parte da minha infância e a maior parte da adolescência tomando banho nas gus de lá. Mas eu sou suspeita em falar deste lugar pois amo praia demais.
Sempre vou nos feriados e no ano novo pra curtir a queima de fogos. Além de ficar pertinho da minha casa mais ou menos um hora e meia, minha vô "emprestada" mora lá e o lugar é lindo. Foi onde passei momentos divertidíssimos.
Fotos

Localização

Geometria dos povos Sona

Na aula sobre os povos Sona de Angola aprendemos a sua forma de contar histórias através da areia. Esses povos aprendem desde que se é criança como contar essas historias traçando desenhos na areia, pelo que eu vi em alguns vídeos eles se  reúnem em um certo local e cada um conta uma história é praticamente como um evento.
Mas agora o que isso tem a ver com matemática?
Usando a forma de ensino da UFSB e sobre o que aprendemos com a etnomatemática nas primeiras aulas, conhecer a cultura de um povo antes de aprender a sua matemática é fundamental para um bom desenvolvimento do estudante.
Conhecemos assim a lusona. Podemos definir a lusona de acordo com o olhar matemático como uma caixa espelhada, pontos com uma distancia de mesma medida e linhas que se encontram e se fecham. Ou no olhar cultural dos povos Sona define-se como um local que contem areia, pontos medidos com os dedos, linhas e uma história.
Essa foi de todas as aulas a que eu mais gostei, porque eles usam uma forma inusitada de contar histórias que se não fosse pela universidade talvez eu nunca os tenha conhecido.
Agora um pouco mais de história e tradição,  Sona (plural de lusona) são desenhos oriundos de povos Cokwe, Luchazi dentre outros. Com a ocupação colonial e, por conseguinte, o aumento do comércio de escravos e a intensificação de guerras, travou-se o desenvolvimento das forças produtivas. Um declínio cultural foi provocado e muitos conhecimentos se perderam.
E agora pra finalizar veja um das histórias desse povo cheio de encanto.


A figura que está em cima é Deus, à esquerda está o Sol, 
à direita está a Lua e em baixo está um ser humano. 
Este lusona representa o caminho para Deus.

Um dia, o Sol foi visitar Deus. Deus deu um galo ao Sol e disse: «Volta cá amanhã de manhã antes de partires». No dia seguinte de manhã, o galo cantou e acordou o Sol. Quando o Sol se apresentou diante de Deus, este disse-lhe: «Tu não comeste o galo que te dei para o jantar. Podes ficar com o galo, mas tens que regressar todos os dias.» É por isso que o Sol dá a volta à Terra e reaparece todas as manhãs.

A Lua também foi visitar Deus e recebeu um galo de presente. No dia seguinte de manhã, o galo cantou e acordou a Lua. Mais uma vez, Deus disse: «Tu não comeste o galo que te dei para o jantar. Podes ficar com o galo, mas tens que regressar a cada vinte e oito dias.» É por isso que o ciclo da Lua dura vinte e oito dias.

O ser humano também foi visitar Deus e recebeu um galo de presente. Mas o humano estava com fome depois de ter feito uma tão longa viagem e comeu parte do galo ao jantar. Na manhã seguinte, o Sol já ia alto no céu quando o humano acordou, comeu o resto do galo e apressou-se a visitar Deus. Deus disse-lhe: «Eu não ouvi o galo cantar esta manhã.» O humano respondeu-lhe a medo: «Eu estava com fome e comi-o.» «Está bem,» disse Deus, «mas escuta: tu sabes que o Sol e a Lua estiveram aqui, mas nenhum deles matou o galo que lhes dei. É por isso que eles nunca morrem. Mas tu mataste o teu, e por isso deves também morrer. Mas quando morreres deves regressar aqui.»

E assim acontece.




Referencia: http://amateriadotempo.blogspot.com.br/2011/05/desenhos-na-areia-em-africa.html

Livro Paulus Gerdes Geometria Sona de Angola Matemática duma Tradição Africana

quarta-feira, 13 de setembro de 2017

Pavimentação

Em nossa aula do dia 22/08/2017 aprendi um pouco sobre pavimentação
Pavimentação pelo artista holandes M.C Escher que utilizou varias técnicas de natureza Matemática para criar objetos de rara beleza artística. Utilizando como ferramenta formas geométricas e instrumentos para criá-las. Abaixo uma exemplo de pavimentação com polígono regular.


O professor pediu que fizéssemos um polígono regular e pavimentássemos um local na sala de aula. Esse tipo de pavimentação pode ser feito com diversas formas geométricas. Ele nos mostrou também as obras de Escher que é relacionado ao assunto de pavimentação São impressionantes, ele é um gênio e usando técnicas de simples a complicadas.
Abaixo algumas de suas obras


 Está é uma parte de uma serie denominada "Metamorphosis" 



 Veja mais de suas obras aqui: M.C. Escher


É isso pessoal, até a próxima

Imagens tiradas de mecanismos de busca.

Diário Sonoro

No dia 24/08/2017

Fizemos uma atividade sobre sons, chamada diário sonoro. Funciona assim, tivemos que escolher três partes do dia e gravar um áudio durante 60 segundos e depois descrever os sons que ouvimos. Depois em aula ela nos pediu que reproduzíssemos o som com objetos que levamos de casa. Juntamos até sons de mesa, palmas e letras para compor um arranjo.
A minha experiência com isso foi que eu descobrir sons que geralmente eu não percebo, porém no áudio pude ter outra percepção foi como se eu tivesse outro ouvido. Digo que cada pessoa devia ter uma aula como está pelo menos uma vez na vida é bem interessante e abre nossos sentidos para o mundo que deixamos passar em nossos dias tão corridos.
Enfim é isso pessoal espero que vocês possam prestar mais atenção aos detalhes da vida, a simplicidade que ela nos mostra e não conseguimos vê quem sabe assim a felicidade não possa sorrir pra você, como se é tanto esperado na atualidade. 


Até a próxima, sorria mais.

quarta-feira, 6 de setembro de 2017

O dia que virei folha.

Na aula de experiência do sensível relacionado ao movimento, tivemos que desenhar uma folha de um planta de nossa escolha, eu escolhi uma folha de couve e uma folha que achei  perdida (não sei o nome). Meu desenho foi em formato de folha e cada lado dessa folha tinha um lado da folha que escolhi( muito confusa agora). 
Depois do desenho fizemos uma roda no chão e  professora pediu que disséssemos como era  movimento daquela folha ao vento e pediu que mostrássemos isso com nosso próprio corpo e cada um devia repetir os movimentos do outro.( movimentos hilários). A minha folha ficou paradinha quando o vento batia então não fiz movimento nenhum na minha vez. Diferente de alguns colegas meus que pularam, outros rodaram e teve até os que caíram e é claro que todos tinham que repetir o movimento.
Depois a professora nos pediu pra falarmos um pouco sobre as folhas e pediu também, que fizéssemos uma performasse de como as folhas se movimentam ao vento ( um pequeno teatrinho) . Tivemos que nos transformar em  folhas e dançar ao vento.Os personagens desta peça foram apenas uma arvore, as folhas e o vento, cada um dos meus colegas teve um papel.

Enfim foi bastante divertido, apesar de parecer besta, foi bem didático e creio que isso ajudou os meus colegas  aceitarem mais “os micos” da vida e rir mais deles( rir muito). Além disso conhecemos um pouco mais sobre as folhas e como elas nos passam despercebidas e são de suma importância. 

Obrigada pessoal, até a próxima.