domingo, 23 de julho de 2017

Primeiro dia


Sai de casa ansiosa, pra saber o que seria essa tal experiência do sensível me perguntando:
Poxa será que eu tenho que falar de mim? Vixe! Não tenho tanta disposição assim de falar da minha vida, mas fui mesmo assim, seja o que Deus quiser. Cheguei à universidade morrendo de medo já pensando em fugir da aula (coisa que nunca fiz) fui pra sala e cadê a professora?
 Ufa! Ela não vem, obrigado Deus, estou feliz agora, mas essa felicidade não durou muito. Ela chegou e agora?! vou encarar, ela prece ser legal, minha intuição nunca falha...
Ela chegou desculpando-se pela demora, sua filhinha está doente, beeeem  perdoável. Mas logo depois de cara, veio à parte difícil, e eu achando lá no começo que difícil seria falar de mim, sobre a minha vida o difícil vem agora. Pois ela passou uma serie de perguntas pra sala e as danadas foram cabeludas tipo:“ Como explicar a uma pessoa cega congênita o que o arco-íris?” (isso é difícil pra cá***) ou “Como definir para uma criança quem é Deus?” (melhor resposta da criança), e uma das mais difíceis que caiu bem no meu colo foi “O que é beleza?.”
Beleza é tão relativa que praticamente tudo é belo, depende dos olhos de quem vê. Eu respondi que beleza é tudo que você vê no espelho. E agora pensando bem nisso com mais calma essa é a melhor forma de definição, não querendo ser a toda poderosa, mas pense bem se você não conseguir se ver bonito o que mais vai ser bonito pra você? A resposta é nada, primeiro temos que nos achar bonitos e nos amar pra depois achar a beleza ao nosso redor.
E logo depois já perto do fim da aula ela apresentou o componente, conversou conosco um pouco sobre a sua infância, pediu um diário de bordo pra falar sobre nossas aulas.
Enfim a aula foi bem produtiva e divertida.  A professora é show de bolice igual diz Po do kung fu panda. Eu gostei muito da aula sinto que vou sair de lá transformada pra melhor e um pouco mais louca que já sou.

Então doravante.



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